ASSISTIMOS – Esquadrão Suicida

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E não foi dessa vez, de novo! O filme tem um enredo bastante controverso, uma história sem pé nem cabeça e um vilão que não faz muita coisa. Totalmente diferente dos quadrinhos!

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Quando Robert Kanigher e Ross Andru resolveram criar uma equipe de vilões designada para salvar o governo, muita gente não aprovou!

Isto pelo óbvio motivo de não fazer sentido. Mas a HQ lançada em 1959 chamada “The Force X#1” fez o maior sucesso, mostrou personagens fortes, um enredo cativante e muitos vilões excelentes.

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Robert Kanigher, conhecido por seus traços fortes e realistas, sempre tentou dar o seu tom aos personagens. Um bom exemplo de toda a sua inspiração artística vem de quando ele começou a desenhar a Mulher-Maravilha, muito antes do sucesso que a mulher mais poderosa da DC Comics atingiria.

Knaigher possuía um perfil inovador e deu sua maior contribuição ao esquadrão quando os lançou em “The Force X#3, em que os anti heróis se encontravam na segunda guerra mundial.

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Já Ross Andru começou seus trabalhos no time do The Flash, nos primórdios do personagem. Foi ele quem “trouxe o herói à vida” com seus traços cômicos. Antes disso, Flash era considerado um personagem sem carisma… e essa mudança transformou a imagem do herói e o elevou à outro patamar.

Vale ressaltar que esta pegada de humor não era comum naqueles tempos, e foi justamente quando Andru se juntou com Kanigher que veio essa “revolução”. A mistura de traços deu incrivelmente certo e foi aclamada na época, deixando um legado que permanece vivo até hoje e que se tornou eterno.

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Já no filme, o diretor tentou trazer essa ideia de algo cômico misturado ao lado sombrio da estória, principalmente ao redor do personagem do Coringa (que originalmente NÃO faz parte do Esquadrão). Não deu certo!

A Arlequina e o Pistoleiro claramente roubam a cena e a trama acaba girando em torno destas duas figuras. Já os personagens secundários são bem fracos, não se encaixam bem no roteiro e pouco se desenvolvem no filme.

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Mais uma vez a DC Comics falha. Na verdade, o filme até tem seu lado bom, como o encaixe perfeito das partes cômicas, os efeitos especiais e, principalmente, a ligação da Arlequina com o Pistoleiro. Então assim, em resumo, “Esquadrão Suicida” decepcionou, mas não é terrível como “Batman x Superman”.

Para quem não conhece os quadrinhos, vale a pena assistir. Mas, se você é fã das HQs, esqueça essa ideia! Não queremos ser responsáveis por qualquer arrependimento.

 

DICA:

A DC Comics lançou recentemente “Os Novos 52”, uma série que trata-se de um reboot no universo da editora onde você consegue acompanhar tudo de uma forma cíclica.

Portanto, não perca a chance, as HQ’s são realmente muito superiores ao filme. E bota muito nisso!

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